sábado, 26 de março de 2011

Espero que um dia você também se sinta como eu.
Que um dia você encontre, sem se esforçar,
a pessoa que vai completar sua vida.
E desfrute de momentos únicos ao lado dela.
Que sinta a emoção única de,
mesmo perdido em seus afazeres na frente do computador,
a ver dormindo no sofá ao seu lado.
Somente para estar junto com você.
E que você se encontre.
Que encontre seu lugar profissional.
Esqueça essa idéia de trabalhar por obrigação.
Faça o que você gosta.
Goste do que faz.
Goste de você.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Este texto não é um epitáfio do ano que acabou.
A vida caminha de maneira imprevisível
e a análise dos caminhos percorridos é feita em movimento.
Não há tempo de parar e rever nossos atos.
O tempo não para.
Ao terminar a leitura deste texto, você já não será o mesmo.
Assim como não é o mesmo desde que acordou esta manhã.
Tão pouco, não é mais aquele que fez promessas no início deste ano.
Subidas, tropeços, quedas e começos.
Em momentos assim, percebemos que somos uma constante soma.
Soma de sentimentos e razão.
Objetivos e vontades.
E o "talvez" se faz constante.
E ai percebemos que, apesar de agora parecer ter sido rápido,
muita coisa acontece durante um ano.
Conhecemos e reconhecemos muita gente.
Entendemos que certas coisas valem a pena.
Outras não.
Algumas coisas que nos eram essenciais
agora já nem são lembradas.
As preocupações que temos hoje,
ao final do próximo ano, talvez, também estarão esquecidas.
Assim como esta pessoa que somos agora.
E assim, em meio a este eterno contraste de sentimentos,
novamente um novo ano se inicia.
Você não precisa pular ondas ou comer sementes.
Pode até o fazer se isto te deixa feliz.
Entretanto, na primeira dificuldade você não se lembrará disso.
Promessas e pedidos de felicidade eterna são insanas.
Sua felicidade não depende do que você faz no momento em que o relógio zera.
Mas sim, dos seus atos durante todos os outros dias do ano.
Como já disse, este texto, não é um epitáfio do ano que acabou.
É apenas um lembrete:
Um novo ano se inicia.
Enfrente-o!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Não se culpe por ter vivido.
A vida é injusta e, no fim, o que importa é o que você fez com ela.
Não estranhe se você conhecer uma pessoa às 8 da manhã de uma quarta-feira
e ela te fizer encarar o mundo de outra maneira.
A vida se encarrega do inesperado para nos dar lições.
Não tente fazer com que as pessoas te entendam.
Nem mesmo fique muito à vista.
É muito melhor que te procurem,
do que quebrar a cara em portas fechadas.
E assim, viva da sua maneira.
Ouça sua banda favorita em seu quarto.
Sozinho mesmo.
Somente você conhece os sentimentos que tem.
E isso basta.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Diferente da maioria das pessoas,
eu busco a sinceridade.
A felicidade sem rodeios,
A sinceridade do amor que nada espera em troca.
A verdade das crianças, a experiência dos idosos.
As palavras que traduzem os sentimentos verdadeiros
o silêncio sincero que dispensa qualquer fala.
Não quero esmolas de carinho,
nem que me contem histórias tentando me agradar.
Prefiro palavras duras, mas sinceras.
Prefiro a verdade que emana de um olhar.
Quero o sentimento sem barreiras.
E é por isso que, diferente da maioria das pessoas,
eu busco sinceridade.

sábado, 9 de outubro de 2010

Quando as responsabilidades batem em nossa porta,
automaticamente passamos a ser outra pessoa.
Aprendemos a dar valor a coisas que antes não percebíamos.
Entendemos que a vida é curta
e que "curtir a vida" tem muitas interpretações e pontos de vista.
Começamos então a ver as coisas de outro modo
e vemos que não são as pessoas que mudam,
o que muda é o nosso modo de enxergá-las.
Ou então pode ser que as pessoas, assim como nós,também sofram mudanças.
E, apesar de sempre sermos os mesmos,
vamos abandonando pelo caminho as máscaras.
De repente entendemos que nossos ídolos
são pessoas exatamente iguais a nós.
Partes deste estranho ciclo de desconhecimentos.

sábado, 3 de julho de 2010

Ele então percebeu que, apesar de estranho,
não conseguia ser a mesma pessoa a todo tempo.
Suas reações eram imprevisíveis.
Quando sozinho, pensava de uma maneira totalmente aversa
às atitudes que tomava.
Não porque assim quisesse.
Mas sim, porque seus instintos o impeliam a agir de tal modo.
Quando deparava-se com a ação feita, arrependia-se.
Arrependia-se por saber que o tempo não volta.
Que atitudes tomadas não podem ser corrigidas totalmente.
Que o que está feito, assim está.
E assim ficará, nas lembranças.