sábado, 3 de julho de 2010

Ele então percebeu que, apesar de estranho,
não conseguia ser a mesma pessoa a todo tempo.
Suas reações eram imprevisíveis.
Quando sozinho, pensava de uma maneira totalmente aversa
às atitudes que tomava.
Não porque assim quisesse.
Mas sim, porque seus instintos o impeliam a agir de tal modo.
Quando deparava-se com a ação feita, arrependia-se.
Arrependia-se por saber que o tempo não volta.
Que atitudes tomadas não podem ser corrigidas totalmente.
Que o que está feito, assim está.
E assim ficará, nas lembranças.

5 comentários:

  1. como sempre: simples e direto ao ponto.
    acho que você deveria escrever mais, hein?
    não abandona aqui, não!
    beijos, duh!

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  2. ótimo
    bem feito
    bem dito
    maravilhoso!
    parabéns!

    abraço

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  3. Parabéns! Arte, cultura e filosofia.

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  4. Du, adoro as coisas que você escreve aqui!! Não abandona não! são poucas pessoas que conseguem expressar tão bem os pensamentos. parabéns

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